Retirado do livro «O Canto e as armas» (1967), de Alegre, o poema foi descrito pela organização do festival como «uma bela homenagem ao homem na sua diversidade».
Na sua estrofe final, de quatro versos, lê-se: «Cantarei o homem vezes homem até à massa./Cantarei a massa vezes massa até ao homem./Porque não sei doutra guerra. Não sei doutra paz./ Não sei doutro poema que não seja o homem».
O poema será traduzido nas diversas línguas participantes no evento, incluindo o árabe e o crioulo de Guiana.
Nas duas anteriores edições do Festival representaram Portugal poemas de Fernando Pessoa (2007) e Eugénio de Andrade (2006).
Diário Digital / Lusaposted:Maria Esteves
Um comentário:
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
(...)
Manuel Alegre
Um grande poeta, estamos sem dúvida muito bem representados =)
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