terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Lídia Jorge



Em "O Vento Assobiando nas Gruas", a portuguesa Lídia Jorge fala do fim das culturas milenares. Com "O Vento Assobiando nas Gruas", a escritora portuguesa, conquistou há cinco anos, o grande prémio de romance da Associação Portuguesa de Escritores. Lançado agora no Brasil, o livro, um ambicioso trabalho literário de quase 500 páginas, leva o leitor à aldeia de Valmares, cenário fictício de outros livros da escritora que remete à terra onde ela nasceu, no Algarve. Neste oitavo romance da autora, o vento mediterrâneo do título sopra e ameaça uma cultura ancestral, resistente ao avanço das gruas que remexem a terra do mundo globalizado. No livro, Milene, neta de uma mulher encontrada morta em frente a uma antiga fábrica de conservas de Valmares, conhece António, um viúvo operador de gruas com quem estabelece uma relação. Por meio da história dos dois, Lídia Jorge mostra o conforto entre o mundo arcaico, representado pela fábrica, onde se instala uma família pobre de Cabo Verde e a modernidade.
Excelente escritora que ja publicou os seguintes romances:
O Cais das Merendas (1982)
Notícia da Cidade Silvestre (1984)
A Costa dos Murmúrios (1988)
A Última Dona (1992)
O Jardim sem Limites (1995)
O Vale da Paixão (1998)
O Vento Assobiando nas Gruas (2002) Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Correntes d´Escritas

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